No Piauí, uma competição de tecnologia chamada Sedukathon desafiou 1.500 estudantes do ensino médio da rede pública a desenvolver soluções tecnológicas para problemas enfrentados em suas escolas. Como recompensa, 30 alunos terão a oportunidade de participar de intercâmbios nos Estados Unidos e na Coreia do Sul.
O nome Sedukathon é uma combinação de “hackathon”, que são maratonas de programação, e a sigla da Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc-PI). O evento visa estimular a criatividade e o uso da tecnologia para resolver questões cotidianas nas escolas.
Os alunos, acompanhados por seus professores, trabalharam em projetos inovadores. Um dos grupos, orientado pelo professor Alan Costa, desenvolveu um sistema para melhorar a gestão do refeitório escolar, garantindo que todos os alunos tenham acesso à merenda.
Outro projeto, liderado pelo professor Sebastião Sales, focou na acessibilidade para alunos surdos. Eles criaram um aplicativo que traduz as falas dos professores para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), facilitando a inclusão desses estudantes no ambiente escolar.
Dos 1.500 participantes, 150 foram selecionados para a segunda fase da competição. Nesta etapa, 30 equipes apresentaram seus projetos, e 10 foram escolhidas para a fase final, que culminou em uma maratona de programação.
Durante a maratona, os estudantes tiveram a chance de interagir com profissionais da área e aprimorar seus projetos, demonstrando sua viabilidade prática. Ao final, seis equipes foram premiadas, com quatro delas indo para intercâmbios nos EUA e duas para a Coreia do Sul.
O professor Eracles Alves Folha destacou a importância do intercâmbio para os jovens, afirmando que a experiência é um sonho que pode abrir portas para o futuro profissional dos alunos, além de proporcionar um aprendizado significativo.
A competição não só incentivou a inovação tecnológica, mas também promoveu o desenvolvimento social e educacional dos estudantes, preparando-os para desafios futuros e ampliando suas perspectivas de carreira.