Esportes eletrônicos e saúde caminham juntos quando a performance é planejada com método, prevenção e rotina. De acordo com o empresário Elias Assum Sabbag Junior, a base está em transformar o treinamento digital em prática esportiva completa, com controle de carga, recuperação adequada e indicadores que mostrem evolução sem ultrapassar limites. Ao encarar o eSports como profissão, o atleta reduz improvisos, gerencia riscos e cria consistência para competir por muitos anos.
A rotina competitiva exige mais do que reflexo e estratégia. Horas contínuas diante de monitores, viagens frequentes, trocas de fuso e pressão por resultados ampliam a vulnerabilidade a lesões, ansiedade e hábitos desregulados. Para preservar o rendimento, é prudente organizar o calendário com blocos de treino, pausas planejadas, alongamentos e atividades físicas complementares. Prossiga a leitura e entenda ainda mais:

Esportes eletrônicos e saúde: Ergonomia, visão e prevenção de lesões
A ergonomia é o primeiro bastião de proteção. Segundo Elias Assum Sabbag Junior, cadeira com suporte lombar, mesa na altura correta, teclado e mouse ajustados ao alcance natural das mãos e monitor alinhado à linha dos olhos reduzem tensão cervical, compressão nos ombros e sobrecarga nos punhos. Um ambiente bem iluminado, com controle de reflexos e ventilação, também evita fadiga visual e desconforto térmico que atrapalham a concentração em partidas decisivas.
A visão merece protocolo específico. A regra 20-20-20 (a cada 20 minutos, olhar por 20 segundos para algo a 6 metros) atenua a fadiga ocular. Piscar com frequência, manter distância adequada da tela e calibrar brilho e contraste de acordo com a iluminação do local preservam o conforto visual. Alongamentos de mãos, antebraços, pescoço e coluna entre as partidas, além de fortalecimento de core e membros superiores fora do computador, diminuem o risco de tendinites e dores crônicas.
Sono, nutrição e preparo físico como vantagem competitiva
Sono é tecnologia nativa do corpo. Conforme expõe Elias Assum Sabbag Junior, regularidade de horário, ambiente escuro e silencioso, higiene do sono e limitação de telas antes de dormir preservam memória, reação e tomada de decisão. Em períodos de competição, o planejamento deve incluir janelas de descanso, cochilos curtos e estratégias de adaptação ao fuso horário para evitar queda de foco. Sem sono adequado, nenhuma rotina tática ou mecânica compensa a perda cognitiva.
Nutrição e hidratação completam o quadro. Refeições balanceadas, com carboidratos complexos, proteínas magras e gorduras de boa qualidade, mantêm energia estável ao longo das sessões. Lanches leves antes das partidas reduzem picos de glicemia que podem prejudicar a precisão motora. A ingestão regular de água sustenta a atenção e previne cefaleias. Suplementos só devem ser considerados com orientação profissional, evitando substâncias estimulantes que comprometam o sono ou transgridam regras da modalidade.
Mente resiliente, gestão de pressão e ética competitiva
Competir sob holofotes digitais cria cenários de pressão semelhantes a esportes tradicionais. Assim como elucida Elias Assum Sabbag Junior, o atleta precisa de um plano mental: técnicas de respiração, rotinas de foco, visualização de jogadas e debriefs após treinos e torneios. O acompanhamento psicológico ajuda a lidar com ansiedade, o hate nas redes e frustração com partidas longas ou resultados abaixo do esperado. Resiliência é treinável quando há método, registro de metas e lições aprendidas.
Nesse sentido, a governança pessoal também importa. Gestão de tempo para estudos, relações, lazer e família impede que a carreira sufoque a vida privada. Limitar consumo de cafeína, evitar automedicação e recusar atalhos questionáveis protegem a integridade e a longevidade no cenário competitivo. Programas de educação em saúde, ética e uso responsável de tecnologia fortalecem equipes e organizações, criando ambientes de alto desempenho sem sacrificar bem-estar.
Performance que dura, legado que inspira
Por fim, os esportes eletrônicos e a saúde formam um binômio estratégico: o objetivo não é apenas vencer torneios, mas sustentar performance com qualidade de vida. Um ecossistema que une ergonomia, rotina física, sono reparador, nutrição adequada e gestão emocional transforma talento em carreira. Como frisa Elias Assum Sabbag Junior, resultados consistentes nascem de disciplina, acompanhamento profissional e escolhas diárias que priorizam o longo prazo.
Autor: Grigory Chernov