Ao todo, 23 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema fraudulento são procuradas no Piauí e em outros dois estados. Investigação da Polícia Civil revelou a existência de organização criminosa entre ex-funcionários de empresas e fornecedores de peças e serviços automotivos.
Vinte e três pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude corporativa em lojas de departamento no Piauí e outros dois estados estão sendo procuradas, na manhã desta quarta-feira (15), pela Polícia Civil do Piauí. Os prejuízos causados pelo esquema criminoso chegam à casa dos R$ 3 milhões, aponta a investigação da PCPI.
Até as 8h desta quarta, 20 pessoas haviam sido presas. Os suspeitos são procurados no Piauí, Rio Grande do Norte e Maranhão.
Segundo a PCPI, a investigação revelou que um grupo de ex-funcionários de uma empresa formaram uma organização criminosa para desviar dinheiro dessa empresa através da emissão notas fiscais fraudulentas e superfaturadas. Além dos ex-funcionários, o esquema teve participação também de fornecedores.
Segundo o delegado Matheus Zannata, o grupo de ex-funcionários vive em Teresina, e algumas pessoas no RN e MA são suspeitas de ajudar o grupo a cometer os crimes.
Empresas que teriam sido usadas para facilitar os crimes tiveram suas atividades suspensas, por decisão judicial, como oficinas mecânicas de pequeno e médio porte que participavam do esquema para dar legitimidade ao dinheiro desviado.
Os mandados de prisão temporária são cumpridos em endereços residenciais e comerciais de Teresina (PI), Alto Longá (PI), Timon (MA) e Jucurutu (RN).
A Justiça do Piauí determinou ainda o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bensdas pessoas físicas e jurídicas investigadas, incluindo carros, para que o prejuízo causado à empresa vítima da fraude seja recuperado.
Investigações adicionais sugerem que esta organização criminosa pode ter lesado outras empresas, indicando um padrão de comportamento fraudulento que se estende além do caso inicialmente identificado.