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Os efeitos do estresse no corpo humano

De acordo com Ernesto Matalon, o estresse é uma reação natural do corpo humano diante de situações desafiadoras ou ameaçadoras. Ele pode ser desencadeado por diversos fatores, como pressão no trabalho, problemas financeiros, relacionamentos conturbados, entre outros. Embora o estresse ocasional seja parte da vida, quando se torna intermitente e prolongado, pode ter efeitos adversos e prejudiciais à saúde do indivíduo.

O que é estresse?

O estresse é uma resposta fisiológica e psicológica do organismo a um estímulo que é percebido como uma ameaça ou desafio. Quando o corpo se sente ameaçado, ele aciona o sistema nervoso simpático, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina, preparando-o para a “luta ou fuga”. Essa resposta pode ser útil em situações de perigo real, mas se torna problemática quando ocorre de forma constante e repetida.

Efeitos do estresse agudo

Conforme informa Ernesto Matalon, o estresse agudo, em pequenas doses, pode até ser benéfico, pois pode aumentar a vigilância, o foco e a capacidade de resposta do indivíduo. No entanto, em excesso, mesmo em curtos períodos, pode ocorrer uma série de efeitos negativos, tais como:

  • Alterações cardiovasculares: O estresse agudo pode aumentar temporariamente a frequência cardíaca e a pressão arterial, aumentando o risco de problemas cardiovasculares em pessoas predispostas.
  • Comprometimento cognitivo: Sob estresse, as funções cognitivas, como memória, atenção e tomada de decisões, podem ser prejudicadas, dificultando o desempenho em tarefas complexas.
  • Respostas emocionais intensas: O estresse agudo pode levar a mudanças de humor, irritabilidade, ansiedade e até mesmo ataques de pânico em alguns casos.
Ernesto Matalon
Ernesto Matalon

Efeitos do estresse crônico

O estresse intenso é o tipo mais preocupante, pois pode persistir por semanas, meses ou até anos. Nessa situação, como indica Ernesto Matalon, os efeitos negativos do estresse tornam-se mais intensos e podem levar a consequências negativas para a saúde, incluindo:

  • Problemas cardiovasculares: A exposição contínua a altos níveis de cortisol pode levar ao aumento da pressão arterial, colesterol elevado e maior risco de doenças cardíacas.
  • Supressão do sistema imunológico: O estresse crônico enfraquece o sistema imunológico, tornando o indivíduo mais suscetível e resistente à doenças.
  • Distúrbios do sono: O estresse prolongado pode causar insônia e distúrbios do sono, prejudicando a capacidade de recuperação do corpo e da mente.
  • Problemas digestivos: Pessoas sob estresse intenso podem experimentar problemas digestivos, como síndrome do intestino irritável, úlceras e azia.
  • Transtornos mentais: O estresse emocional é um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade.

Gerenciando o estresse

Dada a prevalência e os efeitos adversos do estresse, como menciona Ernesto Matalon, é essencial aprender a gerenciá-lo de maneira eficaz. Algumas estratégias para reduzir o estresse incluem:

  • Exercício físico regular: A prática de atividade física ajuda a liberar endorfinas, substâncias químicas que promovem o bem-estar e transmitem a sensação de estresse.
  • Técnicas de relaxamento: Práticas como meditação, ioga e exercícios profundos podem ajudar a diminuir os níveis de estresse.
  • Estabelecer limites: Aprender a dizer “não” quando necessário e estabelecer limites saudáveis ​​é fundamental para evitar sobrecarga.
  • Manter uma rede de apoio social: Conversar com amigos, familiares ou profissionais sobre os problemas pode proporcionar alívio emocional.
  • Ter hábitos saudáveis: Uma dieta equilibrada, sono adequada e evitar o uso excessivo de substâncias como álcool e tabaco são fundamentais para lidar com o estresse de forma mais saudável.

Por fim, como alude Ernesto Matalon, vale ressaltar que o estresse é uma resposta natural do corpo humano, mas quando não é gerenciado, pode ter efeitos devastadores na saúde física e mental. É importante reconhecer os sinais de estresse excessivo e adotar medidas para reduzi-lo, garantindo um melhor bem-estar geral e uma qualidade de vida mais satisfatória. O autocuidado e a busca por ajuda profissional, se necessário, são fundamentais para enfrentar os desafios da vida com mais equilíbrio e resiliência.

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